domingo, 31 de março de 2013

A PRINCESA E O FUTURO


Feliz Páscoa! Faz muito tempo desde a minha última postagem... Muito mesmo! Trabalho, trabalho e trabalho... Na correria do dia a dia fica mais difícil tirar um tempo para escrever, mas hoje finalmente saiu.

A última vez que escrevi aqui eu tinha 29 anos.... Hoje já tenho 31. Por incrível que pareça muita coisa aconteceu. Coisas boas, coisas ruins, coisas. Pensando bem, foram mais coisas boas do que ruins.

Uma coisa muito boa pra contar é que no dia 30 de agosto do ano passado nasceu minha linda e primeira sobrinha, a princesa Martina. Minha afilhada também, diga-se de passagem. Quando nasceu a Martina eu pude ter uma idéia do que um pai deve sentir em relação a um filho. No dia que ela veio ao mundo, um amor incondicional nasceu ao mesmo tempo. Tão grandioso e instantâneo que nem tem como escrever. É filha da minha irmã, mas eu tenho como se fosse minha.... Padrinho é o segundo pai.... Não é?

 

Talvez o fato de que possivelmente eu não vá ter filhos ajude a esse amor ser maior do que normalmente seria. Talvez seja uma forma de compensar esse desejo e sonho não concluído. Aliás, não concluído, porém não abandonado.

Um filho está nos planos..... Na verdade eu estipulei uma meta: daqui no máximo seis anos eu tenho que ser pai. Claro que para isso eu tenho que ter uma estabilidade financeira melhor, já que uma criança é uma responsabilidade para o resto da vida. Ah, e tenho que ter uma mãe para a criança também, algo que já está se encaminhando. “Como assim Léo? Virou heterossexual??” Não gente, sigo sendo o mesmo. Mas é impossível ter um filho sem que ele saia da barriga de uma mulher. “Barriga de aluguel Léo?” Não também, o que eu espero é que uma amiga minha, que também pretende ter um filho entre nessa empreitada. “Mas qual o motivo de ter que ser até no máximo seis anos?” Pelo simples fato de que eu percebi que depois dos 30 anos o tempo voa ainda mais depressa. Começou a fase do é agora ou nunca. Ou vai ou vai. Quero ser um pai com pique para participar da vida da criança. E ter um primeiro e provavelmente único filho com quarenta anos não me parece o ideal.

Além disso, tenho que esperar algumas coisas acontecerem. Estou trabalhando bastante, mas em julho me formo em Bacharel em Educação Física (lembram que postei quando iniciei?), então muitas portas vão se abrir. Pelo menos assim espero. Fora isso, estou me dedicando em concursos, que são a melhor fonte de estabilidade hoje em dia, e uma garantia de poder ser ativo financeiramente na criação de uma criança. Então enquanto o Romeu ou a Victoria Cezimbra não chegam, vou dar todo o amor para a minha eterna primeira princesa. Um “amor que não se pede, amor que não se mede, que não se repete”, como diz a canção.



Bom, por hoje é só meninos e meninas.
Feliz Páscoa para todos!
Volto muito em breve (de verdade desta vez)
Beijos, Léo xx